Como nos fundos mais fundos
É naquele que encontro meu repouso
Cheio de brilhos, simples mundos
Desinteresse tão profundo
É como se nada desse mundo
Pudesse tocar sua alma
Pudesse abalar sua calma
Pudesse te fazer chorar
E sei que também choras
Mas por trás das lentes escuras
Dos reflexos de Sol
Onde ninguém te veja, e você seja
Somente sua, alma individual
Falo com as nuvens
Pois não adianta falar com teus ouvidos
Que parecem estar sintonizados
Em qualquer rádio de um planeta distante
Onde existe um lugar só pra você
E é o que escrevo pelas paredes
É o que grito pelas passagens
É o que escuta nos ruídos
É o que vejo nas imagens
Felicidade estabanada
Ambígua, desesperada
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Sal dá de...
Oh! sal dá de você.
Sal dá, de mar a mar.
Se a "solda" não o derreter,
o Sol derreterá.
Oh! saudade. Você,
Sol, dá de cá pra cá.
Se és só, há de doer,
se és sã há de amar.
Há sais onde há mar.
Vá, sai, pr'onde há ar.
Há sóis nó beijo, seu.
A sós, só sei amar.
Areia, terra e sal.
Só há rei na Terra do Sol.
"A", letra vogal.
"S", Rei do Plural.
Cavam,
As pás.
Idem,
Aspas.
Amar dá saudade.
Sal dá, de mar a mar.
O Sol na Lua se esconde.
Há noite, se há mar...
À noite se amar.
Sal dá, de mar a mar.
Se a "solda" não o derreter,
o Sol derreterá.
Oh! saudade. Você,
Sol, dá de cá pra cá.
Se és só, há de doer,
se és sã há de amar.
Há sais onde há mar.
Vá, sai, pr'onde há ar.
Há sóis nó beijo, seu.
A sós, só sei amar.
Areia, terra e sal.
Só há rei na Terra do Sol.
"A", letra vogal.
"S", Rei do Plural.
Cavam,
As pás.
Idem,
Aspas.
Amar dá saudade.
Sal dá, de mar a mar.
O Sol na Lua se esconde.
Há noite, se há mar...
À noite se amar.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Aorta
Veja que...
a inveja vai bater na sua porta,
pela sua beleza morta,
por sua reta-vida torta,
quando chover na sua horta..
Sem cereja na minha torta
ou a faca que corta,
e faz sangrar a minha Aorta,
quando viva ou quando morta.
É a vida de um mortal,
queira bem ou queira mal,
por a roupa no varal
para seca-la, o vendaval
e esperar pelo presente futuro
roendo a vida...
osso duro.
a inveja vai bater na sua porta,
pela sua beleza morta,
por sua reta-vida torta,
quando chover na sua horta..
Sem cereja na minha torta
ou a faca que corta,
e faz sangrar a minha Aorta,
quando viva ou quando morta.
É a vida de um mortal,
queira bem ou queira mal,
por a roupa no varal
para seca-la, o vendaval
e esperar pelo presente futuro
roendo a vida...
osso duro.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Good Man, Benny!
Me encontro no vazio
Nas pausas, nos silêncios
Sinto o frio dos que sentem
Subir na pele o calor
Procuro respostas
Encontro umas bostas
Que uns chamam de conselhos
Outros de pura bobagem
Tagarelagem e babaquice
Vivo andando em silêncio
Tagarelando com os pássaros
Embriagado de idéias
Que insistem em ficar trancadas
Reclusas em minha caixa craniana
E em minha outra caixa
Toraxicamente gritam diferentes
Gentes pequenas internas
Impacientes
Pff...
Sentimentos...
Quem liga?!
Nas pausas, nos silêncios
Sinto o frio dos que sentem
Subir na pele o calor
Procuro respostas
Encontro umas bostas
Que uns chamam de conselhos
Outros de pura bobagem
Tagarelagem e babaquice
Vivo andando em silêncio
Tagarelando com os pássaros
Embriagado de idéias
Que insistem em ficar trancadas
Reclusas em minha caixa craniana
E em minha outra caixa
Toraxicamente gritam diferentes
Gentes pequenas internas
Impacientes
Pff...
Sentimentos...
Quem liga?!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
A Hora do Tempo
Chega de falar de tempo!?
Eu juro que tento,
Mas sempre me atento
Ou simplesmente há
Num pensamento
tempo e vento.
Vento, não vendaval.
Tempo, não o jornal.
Mais claro que a luz.
Não te ilumina...
Não tira o capuz
Nem na piscina.
Afoga-se nas idéias.
Afaga-me com ideais.
Se falha na folha,
Se fala em folia.
Se saca a rolha
Se segue o dia,
a semana, o mês.
Lamenta da vida,
E de
Tudo que já fez
Parado, assentado,
Em sua insensatez.
Mas,
Espere os centavos,
Terá sua vez.
Eu juro que tento,
Mas sempre me atento
Ou simplesmente há
Num pensamento
tempo e vento.
Vento, não vendaval.
Tempo, não o jornal.
Mais claro que a luz.
Não te ilumina...
Não tira o capuz
Nem na piscina.
Afoga-se nas idéias.
Afaga-me com ideais.
Se falha na folha,
Se fala em folia.
Se saca a rolha
Se segue o dia,
a semana, o mês.
Lamenta da vida,
E de
Tudo que já fez
Parado, assentado,
Em sua insensatez.
Mas,
Espere os centavos,
Terá sua vez.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Mentirosamente
Sinceramente
Sutilmente
Delicadamente
Suavemente
Atenciosamente
Verdadeiramente
Loucamente
Simplesmente
Levianamente
Descuidadamente
Agressivamente
Porquemente?!
domingo, 6 de dezembro de 2009
Spleen
Sinto muito...
...Mal
Um tanto quanto banal
Medo ou receio
Semântico anseio
Romântico remorso
Invariável, inabalável
Só.
Um vazio criativo
Nada mais de ativo
Sintonia equivocada
Sintonia equivocada
Chega! Não falo mais nada.
Assinar:
Postagens (Atom)