terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Pedra e Sabão

Céu fechado, por florestas de tesouro.
Céu aberto, pelo pasto carne e couro.
Seu zoombido de um verde de bezouro.
Um sorrizo amarelo, amarelo como ouro.


Como se do céu descesse escada,
com luzes vindo do nada.

Como se no inferno houvesse escravidão,
com fogo brotando do chão.

E no purgatório pedra e sabão,

para fazer arte,
para doar o coração,

se entregar de carne e alma,
para ter, em casa, pão.


A incerteza de se há certo ou errado.

A água misturada no branco do chão,
no leite derramado.

2 comentários: