A luz que adentra a caverna
bate na porta da mente que hiberna,
e diante de toda a realidade interna
faz o olho ver sem luz.
A terra que passa por baixo das minhas pernas,
pisada por tantas vidas eternas,
põe no eixo os sóis e planetas,
as luas e cometas, onde meus pés não pus.
Abro o olho do olho,
o que não mente pra gente.
Respiro boca a boca.
Deixe soar o som,
que soa e ressoa no ar.
Deixe ser amado, deixe-se amar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário