terça-feira, 9 de março de 2010

Olho do Olho

A luz que adentra a caverna
bate na porta da mente que hiberna,
e diante de toda a realidade interna
faz o olho ver sem luz.

A terra que passa por baixo das minhas pernas,
pisada por tantas vidas eternas,
põe no eixo os sóis e planetas,
as luas e cometas, onde meus pés não pus.

Abro o olho do olho,
o que não mente pra gente.

Respiro boca a boca.

Deixe soar o som,
que soa e ressoa no ar.

Deixe ser amado, deixe-se amar.

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